Rio de Janeiro - É um título diferente. Ao contrário dos convencionais, não começou a ser conquistado na estreia, no primeiro jogo do campeonato. A saga do segundo título brasileiro do Fluminense teve início no Maracanã, na tarde de 25 de outubro de 2009. Comandado por Fred, o Tricolor conseguiu arrancar um empate com o Goiás após estar perdendo por 2 x 0, no Serra Dourada. Era o início de uma reação marcada por seis vitórias em sete jogos.O ´impossível` aconteceu. O Fluminense permaneceu na Série A ao empatar com o Coritiba por 1 x 1 em 6 de dezembro. Ficou para ser campeão, em 5 de dezembro de 2010.
Superação que não esteve restrita à temporada passada. O Fluminense passou por uma crise de identidade no início do ano. No Campeonato Carioca, a equipe não conseguiu se classificar para a final de nenhum dos dois turnos e ainda teve péssimo rendimento nos clássicos. Seria mais uma temporada de luta contra a degola? Sim, se o clube não investisse de forma correta. Trocou Cuca por Muricy.
´Está começando uma nova era`, previu o atacante Fred, logo depois da apresentação do novo treinador, recebido no Rio como uma grande estrela. Se em 2009 foram quatro técnicos em um ano (René Simões, Carlos Alberto Parreira, Renato Gaúcho e Cuca), desta vez os cartolas prometeram tempo e tranquilidade para Muricy trabalhar. Partiu do próprio comandante a iniciativa de firmar um primeiro contrato mais curto, prorrogado diante do assédio da CBF.
Esse foi um momento crucial na trajetória do campeão. O presidente da entidade, Ricardo Teixeira, escolheu Muricy como substituto de Dunga na Seleção Brasileira. Mas o técnico teria que assumir o cargo imediatamente. Os dirigentes cariocas bateram o pé. Eles não queriam abrir mão do investimento nem prejudicar o plano de levar o troféu do Brasileiro para as Laranjeiras. Algumas horas depois da reunião com Teixeira, Muricy preferiu cumprir a palavra e recusou o convite da CBF. Nessa época, o Fluminense já despontava como um dos favoritos ao título.
A seriedadeQuando só a soberba parecia capaz de derrubar o Fluminense, a equipe mostrou sua principal característica sob o comando de Muricy: o comprometimento. ´O lema sempre foi manter a seriedade`, assegurou o ofensivo lateral-direito Mariano. Em outros anos, o Tricolor caiu justamente quando tinha tudo a seu favor. Foi assim na Libertadores de 2008. O time chegou à final depois derrubar os poderosos São Paulo e Boca, mas perdeu para a LDU.
Diante dos problemas, como aconteceu na fuga da degola no ano passado, a garra dos ´guerreiros` costuma sobressair. Mais do que técnica ou habilidade, a raça foi o diferencial do Fluminense. Rígido, Muricy conseguiu evitar que a euforia invadisse o clube na reta final, mesmo quando todos no Rio destacavam a fácil tabela do time nas duas últimas rodadas. ´Vejo que foi um trabalho de todos. Foram coisas que conquistamos no dia a dia com muito empenho e dedicação`, afirmou Mariano.
Fonte: Diário de Pernambuco.com
´Está começando uma nova era`, previu o atacante Fred, logo depois da apresentação do novo treinador, recebido no Rio como uma grande estrela. Se em 2009 foram quatro técnicos em um ano (René Simões, Carlos Alberto Parreira, Renato Gaúcho e Cuca), desta vez os cartolas prometeram tempo e tranquilidade para Muricy trabalhar. Partiu do próprio comandante a iniciativa de firmar um primeiro contrato mais curto, prorrogado diante do assédio da CBF.
Esse foi um momento crucial na trajetória do campeão. O presidente da entidade, Ricardo Teixeira, escolheu Muricy como substituto de Dunga na Seleção Brasileira. Mas o técnico teria que assumir o cargo imediatamente. Os dirigentes cariocas bateram o pé. Eles não queriam abrir mão do investimento nem prejudicar o plano de levar o troféu do Brasileiro para as Laranjeiras. Algumas horas depois da reunião com Teixeira, Muricy preferiu cumprir a palavra e recusou o convite da CBF. Nessa época, o Fluminense já despontava como um dos favoritos ao título.
A seriedadeQuando só a soberba parecia capaz de derrubar o Fluminense, a equipe mostrou sua principal característica sob o comando de Muricy: o comprometimento. ´O lema sempre foi manter a seriedade`, assegurou o ofensivo lateral-direito Mariano. Em outros anos, o Tricolor caiu justamente quando tinha tudo a seu favor. Foi assim na Libertadores de 2008. O time chegou à final depois derrubar os poderosos São Paulo e Boca, mas perdeu para a LDU.
Diante dos problemas, como aconteceu na fuga da degola no ano passado, a garra dos ´guerreiros` costuma sobressair. Mais do que técnica ou habilidade, a raça foi o diferencial do Fluminense. Rígido, Muricy conseguiu evitar que a euforia invadisse o clube na reta final, mesmo quando todos no Rio destacavam a fácil tabela do time nas duas últimas rodadas. ´Vejo que foi um trabalho de todos. Foram coisas que conquistamos no dia a dia com muito empenho e dedicação`, afirmou Mariano.
Fonte: Diário de Pernambuco.com
Por Joulle
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