Renato Gaúcho escolhe contratações, locais de treinamento, define programação, escala o time, afasta jogadores, muda posições e, agora, resolve quando irá ou não acompanhar o time. O acúmulo de poder do treinador está cada vez mais irritando a direção do Grêmio. A última entrevista coletiva de Renato não caiu bem aos cartolas, que procuram obrigar o técnico a comandar o time nos jogos do interior.
Renato Gaúcho se disse cansado e alegou que precisa ter atenções voltadas unicamente para a pré-Libertadores, que começa a ser disputada na próxima quarta-feira. Assim, o técnico revelou ter comunicado para a diretoria que não irá comandar mais o Grêmio em jogos no interior do Estado e que, inclusive, não estará presente no Gre-Nal do primeiro turno do Gauchão, que acontecerá em Rivera-URU.
"Estou cansado, conversei com a diretoria e penso que no interior eu praticamente não vou mais fazer os jogos porque posso ter cabeça de comandar o time daqui. Daqui a pouco o cansaço toma conta de mim e eu não consigo pensar direito. São vários jogos seguidos, o Gre-Nal ainda não comuniquei, mas não vou, vai outro. A não ser que eu me transforme em um homem de ferro. Preciso estar com a cabeça tranquila para pensar. Se os jogadores são poupados, o treinador tem que ser também", disse Renato em entrevista coletiva.
As colocações do técnico não caíram bem para a direção, que não planejava tal assunto sendo tratado através da imprensa. A ideia dos cartolas era que eles deveriam comunicar tal fato e ainda estudariam a melhor maneira de fazê-lo. Caso o Grêmio não obtenha sucesso nos jogos iniciais com o time reserva a situação poderia ser revista e caso não fosse comunicada para imprensa ficaria como se não tivesse acontecido.
"Estou cansado, conversei com a diretoria e penso que no interior eu praticamente não vou mais fazer os jogos porque posso ter cabeça de comandar o time daqui. Daqui a pouco o cansaço toma conta de mim e eu não consigo pensar direito. São vários jogos seguidos, o Gre-Nal ainda não comuniquei, mas não vou, vai outro. A não ser que eu me transforme em um homem de ferro. Preciso estar com a cabeça tranquila para pensar. Se os jogadores são poupados, o treinador tem que ser também", disse Renato em entrevista coletiva.
As colocações do técnico não caíram bem para a direção, que não planejava tal assunto sendo tratado através da imprensa. A ideia dos cartolas era que eles deveriam comunicar tal fato e ainda estudariam a melhor maneira de fazê-lo. Caso o Grêmio não obtenha sucesso nos jogos iniciais com o time reserva a situação poderia ser revista e caso não fosse comunicada para imprensa ficaria como se não tivesse acontecido.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, Antônio Vicente Martins, vice de futebol do Grêmio, colocou sua insatisfação com a manifestação de Renato. "A decisão não é dele, é da diretoria. O Renato é treinador e vai acompanhar o time em todos os jogos. Estamos disputando duas competições e o Renato vai acompanhar nas duas. Em determinadas situações até podemos decidir internamente, mas isto será uma exceção, que não será tratada pela imprensa", disse o dirigente.
A rixa de Renato com a atual direção gremista já começou no momento de sua renovação de contrato. Paulo Odone não gostou do jeito que o treinador se manifestava sobre reuniões e valores. Renato Gaúcho tratou sempre publicamente cada passo de seu processo de renovação, algo que os dirigentes não acharam o mais correto.
Além disso, os pedidos de reforços também desagradam os cartolas. Renato Gaúcho diz que os jogadores são indicados por ele e que a diretoria está correndo atrás. Contudo, sempre refere que é necessário mais jogadores, colocando a responsabilidade de anúncios sobre as costas dos responsáveis pelo futebol. "Vocês (imprensa) sabem que o dito pelo Renato nem sempre se escreve", disse um dirigente do departamento de futebol.
O departamento médico também teve problemas com treinador. Renato Gaúcho antecipou os médicos mais de uma vez e informou lesões e suas gravidades. "O Renato não é médico, ele pode dizer o que quiser, mas quem trabalha com recuperação e tempo de ausência de determinado jogador é o departamento médico", disse Márcio Bolzoni, chefe do departamento, em 2010 quando Renato antecipou a lesão de Borges na tíbia.
Além disso, os pedidos de reforços também desagradam os cartolas. Renato Gaúcho diz que os jogadores são indicados por ele e que a diretoria está correndo atrás. Contudo, sempre refere que é necessário mais jogadores, colocando a responsabilidade de anúncios sobre as costas dos responsáveis pelo futebol. "Vocês (imprensa) sabem que o dito pelo Renato nem sempre se escreve", disse um dirigente do departamento de futebol.
O departamento médico também teve problemas com treinador. Renato Gaúcho antecipou os médicos mais de uma vez e informou lesões e suas gravidades. "O Renato não é médico, ele pode dizer o que quiser, mas quem trabalha com recuperação e tempo de ausência de determinado jogador é o departamento médico", disse Márcio Bolzoni, chefe do departamento, em 2010 quando Renato antecipou a lesão de Borges na tíbia.
A política também atrapalhou o relacionamento de Renato Gaúcho e os dirigentes atuais do Grêmio. Quando negociava sua permanência no clube, Renato disse que se a direção anterior tivesse vencido a eleição ele já teria acertado. Tal manifestação desagradou o comando, oposição ao regime anterior.
No entanto, Renato Gaúcho foi a fonte mais segura do Grêmio até agora. O treinador antecipou médicos informando lesões, antecipou dirigentes prometendo contratações, definiu situações de afastamento, e todas se confirmaram. Ainda não está certo se a última decisão de Renato irá seguir valendo, mas a tendência é que ele realmente não comande o time em jogos no interior.
A despedida das cidades distantes de Porto Alegre ocorre nesta quarta-feira, às 22h, contra o Ypiranga, em Erechim. O time do Grêmio será formado por jogadores suplentes com maioria formada no clube.
No entanto, Renato Gaúcho foi a fonte mais segura do Grêmio até agora. O treinador antecipou médicos informando lesões, antecipou dirigentes prometendo contratações, definiu situações de afastamento, e todas se confirmaram. Ainda não está certo se a última decisão de Renato irá seguir valendo, mas a tendência é que ele realmente não comande o time em jogos no interior.
A despedida das cidades distantes de Porto Alegre ocorre nesta quarta-feira, às 22h, contra o Ypiranga, em Erechim. O time do Grêmio será formado por jogadores suplentes com maioria formada no clube.
Fonte: UOL/Esporte.com
Por Joulle
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