Derrotada pela Rússia na final do Mundial feminino de vôlei de 2006, o Brasil terá a chance de dar o troco nas adversárias neste domingo, a partir das 8h30 (de Brasília), em Tóquio, onde os dois países voltarão a jogar pelo título da competição. E, depois de ver a seleção sofrer para vencer o Japão por 3 sets a 2 na semifinal, após uma virada histórica, o técnico José Roberto Guimarães afirmou neste sábado que espera um duelo muito complicado diante das russas.
"Depois de quatro anos, temos uma nova chance. Agora, temos que ganhar. Será um jogo muito difícil. A Rússia é uma excelente equipe e conta com três grandes jogadoras: Gamova, Sokolova e Kosheleva. A Sokolova está segurando o time russo no passe. Cresceu muito fisicamente. Está sendo muito exigida no ataque e no passe e está correspondendo. Será uma partida bastante complicada, mas trabalhamos muito durante o ano todo", afirmou o treinador, em entrevista publicada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
E a ponteira Natália prevê uma partida com características muito diferentes das apresentadas na semifinal diante das japonesas. "O jogo contra a Rússia será totalmente diferente. Com as russas, o jogo é mais frio, cadenciado, com bolas altas. Ao contrário do estilo do Japão, é um jogo mais de bloqueio do que de defesa. Será uma partida muito difícil. As duas equipes estão invictas. Mas estamos confiantes e vamos lutar até o último momento", afirmou.
A oposto Sheilla, por sua vez, seguiu a mesma linha de discurso de Natália. "Amanhã (domingo) teremos que mudar tudo. Hoje (sábado), contra o Japão, tivemos que adaptar um bloqueio mais baixo. Amanhã, contra a Rússia, o bloqueio terá que ser alto. Agora, nós é que parecemos baixinhas perto das russas. Como em 2006, acho que vai ser um jogão, mas espero que agora a vitória fique conosco. Vamos ver o vídeo, estudar e chegar com tudo para a final", disse a campeã olímpica de 2008.
Fonte: Estadão.com.br
Fonte: Estadão.com.br
Por Joulle
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