“Somente os jogadores de fora foram beneficiados, com pagamentos de salários atrasados”
Paulo Afonso: Começou nesta segunda-feira, dia 21/11, no Ginásio Esportivo Luís Eduardo Magalhães, a XVIII Taça Brasil de Clubes, competição patrocinada pela Confederação Brasileira de Futsal – CBFS e que conta com dez equipes de nove Estados Brasileiros, quatro delas do nordeste e outras do Pará, do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Roraima e Tocantins.
O que temos colocado para uma eventual avaliação é o horário em que cada partida tem acontecido, deixando o torcedor local numa situação cuja resposta se vê nas arquibancadas do Ginásio: com um público diminuto, considerando a grandiosidade do evento que, só ao mencioná-lo, muita gente já fica entusiasmada, faz elogios, mas prefere ficar em casa ao invés de procurar incorporar horários atípicos com os quais não está acostumado. Não vamos discordar da opinião do torcedor porque ele é sábio.
O problema é o seguinte: agora na Taça Brasil de Clubes, como foi na VII Liga Nordeste de Futsal, a rodada começa às 16h00, com equipes que a galera local desconhece em quadra. Esperar o quê? A segunda partida ocorre entre dois adversários que o pauloafonsino só ouviu falar. Por melhor que sejam, equipes ostentando destaque no ranking, o esforço para ir ver time pelo qual você não torce tem que ser extremo. O terceiro confronto da noite é aquele marcado para as 19 horas e ai o torcedor começa a pingar no Luís Eduardo, porque às 20h30 tem jogo do Paulo Afonso Futsal Clube, de quem o torcedor vem fazendo restrições técnicas. E aí, como fica a cabeça daqueles que gostam de futsal, mas se deparam com um montão de inconformidades
Na segunda-feira, quando do chute inicial da Taça Brasil de Clubes, o Ginásio tinha, nas suas dependências, enormes e bem trabalhados banners oficiais, havia um arranjo especial logo na entrada, o ambiente físico em si estava muito bonito, as equipes em quadra procuravam dar o melhor de si para garantir os três pontos, mas, nas arquibancadas, um pingo de gente que vai admirar esta ou aquela jogada, jogador fulano ou jogador cicrano que veste a camisa número tal, enfim, o representante da Confederação ou da Federação há de entender porque, por exemplo, somente 176 ingressos terem sido vendidos quando, em quadra, estavam jogando oito das dez boas equipes que aqui vieram.
Se esta tônica virar realidade, passar a ser algo que vá ficar no Calendário Anual, é preciso haver um trabalho de marketing bem focado nos grandes eventos de futsal que estão aportando na cidade de Paulo Afonso, o que nos envaidece, sem dúvidas, para conseguir levar o torcedor ao Ginásio, diante de tantas variáveis com as quais a comunidade esportiva local não está habituada. Grandes eventos com casa vazia são motivos de profunda preocupação, para não dizer decepção interior. E sabe quem até faz chacota e gracinhas? A turma do contra; ela fica feliz aos montes!
Na segunda-feira quando chegamos ao Luís Eduardo, fomos informados (em caráter extra-oficial), que os jogadores do Paulo Afonso Futsal tinham recebido salários atrasados; após o término do nosso jogo contra o Falcão 12, outra fonte fez um remendo na informação anterior, acrescentando que “somente os jogadores de fora foram beneficiados”, ou seja, o problema teria sido atenuado, resolvido em parte; Oficialmente, o fato foi verdadeiro ou mais uma invenção de bastidores? O fato, o atraso, poderia estar interferindo no rendimento da equipe dentro das quatro linhas. Os dirigentes da equipe não se abrem, surgem fofocas e o torcedor, sem ter nada a ver com o pato, mete bronca na equipe, sai de mansinho do Ginásio antes do apito final, deixa de ir prestigiar o time.
Que fique bem claro que há muita coisa precisando ser esclarecida, porque o torcedor, de repente, não vai deixar de torcer pela equipe de que ele gosta. Tem algo martelando a cabeça dele que não vem à tona e a dúvida é algo terrível! Outra pergunta que não quer calar: porque nós da Imprensa Local não podemos adentrar a quadra a fim de colher informações na Mesa, tirar fotos dos times e atletas para enriquecer as nossas matérias, barrados que estamos sendo por Guardas Municipais? Não é hora de instituir um Crachá Funcional, uma Credencial que habilite o Profissional da Área a ter irrestrito acesso num recinto que também abrange seu espaço de atuação? Depois, os responsáveis vão questionar quando determinadas informações não forem repassadas com exatidão para o grande público. Talvez já tenha chegado hora de cortar as asas daqueles que estão querendo voar muito alto, os papagaios de pirata.
Fonte: NoticiasdoSertão.com
Fonte: NoticiasdoSertão.com
Por Joulle
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