Eduardo Ramos |
Na noite da última quinta-feira a diretoria do Náutico revelou ter documentos provando uma suposta tentativa de suborno do Sport sobre o meia Eduardo Ramos, justamente às vésperas do segundo jogo da semifinal do Campeonato Pernambucano, entre os dois clubes, neste domingo, às 16h (de Brasília), no estádio dos Aflitos.
Devido a este fato a diretoria do Náutico ficou reunida com o departamento jurídico do clube durante toda a madrugada selecionando trechos de gravações e documentos para dar entrada com uma denúncia contra o Sport no Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE). De acordo com o presidente alvirrubro, Berillo Albuquerque, o clube tem mais de 200 horas de gravações que provam as tentativas de suborno.
“Nós temos um manancial muito grande de provas, temos mais de 200 horas de gravações, de áudio e vídeo. Estamos fazendo um processo de seleção para entregar isso aí às autoridades competentes”, declarou o presidente do Náutico, em entrevista à rádio JC/CBN.
“É um escândalo Nacional e o Náutico não poderia ficar calado. Agimos de forma correta, fizemos um trabalho de inteligência, tudo foi monitorado, temos vídeo, áudio, enfim, tudo isso será exibido e mostrado à sociedade pernambucana, mas principalmente prestar contas ao nosso torcedor”, completou Berillo.
Além das 200 horas de gravações, que dão quase oito dias seguidos, o presidente do Náutico disse que vai entrar com um pedido no Ministério Público de Pernambuco, também na próxima segunda-feira, para a quebra do sigilo telefônico dos dirigentes do Sport para anexar como prova no processo no TJD-PE.
“Além do Tribunal de Justiça Desportiva, nós vamos entrar na segunda-feira no Ministério Público solicitando a quebra do sigilo telefônico de toda a diretoria do Sport, onde vai ficar comprovada as ligações que foram feitas ao pai do atleta (Eduardo Ramos)”, explicou Berillo Albuquerque.
Entenda o caso
Segundo o Náutico, membros da diretoria do Sport estariam tentando subornar o meia Eduardo Ramos, para que o jogador fizesse “corpo mole” e deixasse a segunda partida da semifinal do Pernambucano no primeiro tempo. Ainda conforme relatado pela direção alvirrubra, teria sido oferecido uma quantia em dinheiro (R$ 300 mil) ao pai do atleta, Carlos Antônio Martins.
O pai do jogador também deu explicações sobre o caso e disse que a negociação foi conduzida pelo genro do diretor de futebol do Sport, Severino Otávio, o Branquinho, mas que outros diretores do rubro-negro o tinham procurado há cerca de 20 dias. Segundo Berillo Albuquerque, Carlos Antônio Martins é peça fundamental nesta acusação.
“O pai do jogador foi peça importantíssima nesta questão porque foi ele que conduziu todo o processo e teve a coragem, a hombridade, de vir esclarecer os fatos. Uma coisa é algum diretor acusar alguém de corrupção, outra é você trazer a pessoa que foi procurada para tentar corromper o filho”, finalizou o presidente do Náutico.
Fonte: UOL/Esporte.com
Por Joulle
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