domingo, outubro 31, 2010

BRASIL SE SOLTA, ARRASA A HOLANDA E SE CLASSIFICA PARA A SEGUNDA FASE DO MUNDIAL

O Brasil finalmente deu as caras no Mundial feminino de vôlei. Depois de uma estreia regular contra o Quênia e um susto diante da República Tcheca, a seleção enfim mostrou porque é a atual campeã olímpica e uma das favoritas ao título mundial. Com facilidade, o time bateu a perigosa Holanda por 3 sets a 0 (25-19, 25-18 e 25-14) e se classificou para a segunda fase da competição.
O time brasileiro contou com a excelente atmosfera na Hamamatsu Arena para impor um voleibol de alta qualidade. Praticamente tudo funcionou. Do passe ao ataque, da defesa ao bloqueio, da vibração à tranquilidade, o time apresentou grande evolução em relação aos dois primeiros jogos. E, mais importante, esteve solto em quadra.
A mudança na seleção já era perceptível no treino que as meninas fizeram horas antes da partida. O time brincou, sorriu, se divertiu. A ansiedade mostrada contra as tchecas, que quase custaram a vitória, simplesmente desapareceu.
E essa mudança de espírito teve resultados práticos muito rapidamente. A torcida nem tinha se acomodado direito quando uma largadinha de Jaqueline colocou o Brasil com vantagem de 8-3 no primeiro tempo técnico.
O time continuou arrasador. Fabiana, no bloqueio, parou os ataques de Flier e Visser. Sheilla, ignorando bloqueios, e Natália, abusando das jogadas em diagonal, arrasaram a defesa holandesa.
E o time não perdeu o embalo nem mesmo com três marcações polêmicas seguidas a favor da Holanda. Apesar das reclamações, o Brasil se manteve concentrado até fechar o set em 25-19 com uma largada de Thaísa.
O ritmo arrasador prosseguiu no segundo set. A levantadora Fabíola, que ganhou a vaga de Dani Lins, imprimiu mais velocidade nas jogadas de ataque. E o Brasil logo abriu boa vantagem no placar.
Atônita, a Holanda não conseguiu marcar o ataque brasileiro. E a sua única arma ofensiva, a oposto Flier, foi neutralizada. Assim, com uma diagonal de Natália, o Brasil fez 25-18.
O terceiro set seguiu o mesmo caminho. E, se não bastasse a melhor qualidade técnica, o Brasil ainda provou que estava com sorte, quando um toque despretensioso de Thaísa fez 9-3 para a seleção. Para delírio da torcida, o Brasil fechou o jogo em 25-14, com Sheilla explorando o bloqueio.
Fonte: UOL Esporte
Por Joulle

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