Principal jogador do Santos, Falcão acumula provocações e confusões em quadra
Falcão |
Apontado como grande favorito ao título da Liga Nacional de Futsal, a equipe do Santos acumula diversos problemas extra-quadra às vésperas do decisivo confronto contra o Carlos Barbosa, em Santos, na próxima terça-feira (22). Além da derrota por 4 a 3, o clube terá de lidar com o histórico de agressões de seu principal jogador. Falcão, que agrediu o árbitro na final, já havia sido denunciado por outra briga, esta nas quartas de final do torneio.
Na partida contra o Cascavel, que terminou 6 a 1 para o Santos, ocorrida em 28 de setembro, uma briga generalizada ocorreu na quadra após o término do jogo. A confusão começou após Falcão tentar cumprimentar Edigleuson que, além de ignorar Falcão, partiu para cima do camisa 12 desferindo lhe um tapa. Os jogadores do Cascavel acusavam o santista de ter provocado e xingado o time adversário durante a partida. Isso deu início a uma série de xingamentos e empurrões vindo de jogadores e membros da comissão técnica das duas equipes.
Um vídeo da TV Catve.tv, de Cascavel, mostra o ala revidando a agressão com um soco no queixo de Edigleuson (veja o vídeo abaixo). O UOL Esporte obteve acesso a uma denúncia acolhida pelo STJD do futebol de salão e nela consta que os dois clubes são denunciados por tumulto além de três jogadores do Cascavel - Deivid, Edigleuson e Anderson, do atendente técnico do Santos, Luiz Gustavo Calixto e de Falcão.
"O Falcão será julgado na próxima semana pela agressão contra o Cascavel (Art. 254-A - praticar agressão física). Para este julgamento, ele vai como réu primário e com bons antecedentes. Se ele for novamente denunciado, pela agressão contra o árbitro na terça-feira, aí ele deixa de ser réu primário e os bons antecedentes já não serão levados em conta", afirmou ao UOL Esporte o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de Salão, Carlos Tolstoi. Se for punido, Falcão poderá pegar de 4 a 12 jogos de suspensão.
O árbitro daquela partida coincidentemente também era Gean Coelho Telles. Na ocasião ele não expulsou nenhum jogador, mas relatou na súmula toda a confusão ocorrida ressaltando que não havia possibilidade de mostrar cartões aos atletas por já estarem fora da quadra.
Fonte: UOL/Esporte.com
Por Joulle
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